Por: Lisandro De Paula
Sempre
que precisamos ir além das nossas forças, ser mais criativos, alertas, apelamos
para o pretinho básico ... o café.
Os
gregos tem um ditado: “todos têm tempo para um café”. Isso denota uma certa
devoção não só à bebida em si, mas ao convívio social e aos momentos de pausa
necessária que podemos, ou pelo menos deveríamos ter.
Originário
do norte da África, diz a lenda que um pastor observou suas cabras ficarem mais
espertas e ativas depois de ingerirem os frutos avermelhados desse arbusto.
Mais tarde, os monges utilizavam essa infusão para ficarem mais tempo orando.
Os árabes incorporaram rapidamente à sua cultura, difundindo para a Europa e
caindo no gosto (literalmente) do mundo inteiro.
O
café, assim como vinhos e whisky, também tem seu lado gourmet. O Kopi Luvak
chega a custar mais de U$ 400, ou seja quase R$ 1.500,00. O mais interessante é
que esse café recebe características de fermentação únicas ao passar pelo trato
digestivo de um animal chamado civeta ... ou seja, o café mais caro do mundo,
nada mais é do que cocô. Como diz uma amiga paranaense: “Se é de gosto, regalo
da vida”.
Há
uma ‘guerra’ entre os defensores dos coadores de pano ou de papel. Existem
correntes de amantes e apreciadores que defendem fervorosamente (desculpe, mas
o trocadilho foi irresistível) seus métodos de preparo.
O
interessante é que normalmente conhecemos o café apenas como bebida, porém seus
usos são os mais diversos, tais como: Esfoliamento da pele, clareador de
olheiras, diminuidor da celulite, adubo, à temperatura ambiente, dá brilho aos
cabelos, repelente de insetos e alguns animais como gatos, limpador e polidor
de superfícies, absorvente de odores do ambiente, tira o cheiro de mofo,
inibidor de poeira, conservante de móveis, enfim, extremamente versátil.
Quente, gelado, para beber, para
comer, o café está entranhado na cultura mundial e principalmente do
brasileiro. Viva o café, esse sim, é de fé.
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