Por: Brendha Quaresma
Me deparo com o mar e registro na memória o que nenhuma lente consegue captar.
O efeito, do quebrar das ondas, que de início parecem desordenadas, mas carregam um rítmo perfeito.
Em meio ao mar calmo, uma parede d’água se levanta e é fatal: se atira feito uma cascata espumando e vai quebrando e rebentando e se funde a outra e mais outra, numa simetria sem igual...
As ondas são como impressões digitais, todas muito parecidas, mas nenhuma repetida. Cada uma canta e dança a seu modo em batidas singulares, mas compõem a mesma melodia.
Ah! Esta melodia... O som sereno da água em movimento, me perco e me encontro em mim mesma, me descubro e me reinvento ao som do rebentamento.
Reflito sobre a vida, sobre o certo e o errado, vários pensamentos e daí vem o vento me acariciando e bagunçando meu cabelo...
Conjunto de coisas às quais me apaixono a cada dia e com isso me descubro, percebo o que quero, o que preciso mudar e o que eu desejo pro futuro.
A cada onda a quebrar, ouço a voz do conhecimento, diante daqui, não tenho mais dúvidas, apenas certezas. Minha história, recomeço a cada dia, com paixão por arriscar, por tentar, mas acima de tudo, por conseguir viver com sabedoria.
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